segunda-feira, 15 de junho de 2009

Nosso Sentimento

Faço versos, e confeço,
Pensei estar a dispor minhas palavras...
Mas as palavras, como um eco,
fazem verso, já despojadas...
Pois não escrevo
o que já a si escreve,
e o que se escreve
é sem palavras...
E com você,
achava que flutuava...
Mas voava,
e nem sabia...

sexta-feira, 5 de junho de 2009

Tortos por linhas certas...



E foram muitos assaltos. De quem é a culpa? Para os amantes das dissertações, aquele velho papo de que tudo é fruto do modelo capitalista, resolve. De fato, a desigualdade dá fome a uns e esbanja luxo em outros, dá oportunidades a quem pode pagar e a quem não pode, um simples: vire-se. Mas o que mais me irrita é essa generalização, afinal: Se não se sabe de quem é a culpa, a sociedade como um todo senta no banco dos réus. É mais facil acusar aquilo que não se pode prender...

E hoje, não foi a falta de oportunidade que me puxou pelo punho... A situação foi tão somente como quando se vê um dinheiro alheio caído ao chão, mesmo que não precise dele, o toma assim mesmo. Não vi fome, nem desespero, não vi falta de oportunidade. Apenas me vi como uma nota ao chão...
Dissertações definitivamente não fazem, nem nunca fizeram, meu estilo. São palavras em linhas a falar de problemas e sua solução. Ora, se fossem solução, as aproveitaríamos , e não apenas daríamos notas pela coerência e coesão, e claro, o inicio, desenvolvimento e fim. Isso de nada vale, se funciona apenas como embelezamento de um papel...
E vou continuar a não entender como a sociedade, ao mesmo tempo, se diz ser culpada e se rende como vítima...
Não sacrificarei a todos, pelo erro de alguns, pela fraqueza de tantos... Culpem a sociedade, e se incluam hipocritamente...
Eu, ao menos, não assino embaixo...