Quando te vejo, me cai à boca um sorriso
E sorri também minha alma
ao ver que, face a face, és sósia
Do que até o tempo perde tempo
Em tentar explicar...
Explicaria ser o Reflexo de uma pessoa vestida de sossego ao ver que te tem,
Não fosse o tormento a cogitar tua perda e despir tudo novamente...
Ou, o reflexo do que seria uma pessoa de ingênuo olhar a buscar afago,
Não fosse o olhar sensato a buscar postura...
Talvez, palavras doces a massagear os ouvidos,
Não fossem os momentos amargos a tapá-los...
Quem sabe, as mãos unidas selando o pra sempre,
Não fosse o forte aperto de mãos a rejeitar o nunca mais...
E diria ser uma lagrima que corre emocionada,
Não fosse a lagrima que se prende por se machucar...
Quando te vejo, me cai à boca um sorriso
E poderia até me cifrar apenas com isto
Não fosse o sorriso que se desprende ao te ver partir...
E se um dia o tempo encontrasse tempo
Para explicar o que em mim há
Diria que está tudo bem,
Não fosse o meu bem
o único a poder me explicar
Apenas em silêncio...
quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009
quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009
A rotina passageira...
Seus sonhos eram mais interessantes que seu acordar
Pensava ser sua vida tediosa desde o abrir até o fechar de seus olhos.
O amanhã cedo ainda lhe parecia noite, mas esperava que o “ Deus ajuda a quem cedo madruga” um dia lhe mostrasse a serventia.
Na espera, apenas sentia-se mais um homem a ir ao trabalho, e dia após dia lhe pregava ao rosto uma imagem descontente e uma alma sedenta de tudo afora rotina.
O que talvez nunca tivesse percebido, pelo desapreço tamanho que dava a própria vida, é de quantas diferentes rotinas ele teve.
Pois entre sonho e realidade há a mera distância que se percorre da rotina, que não se lembra nem sequer acordado.
E foi por olhar a rotina com tédio, que criou uma nova rotina pra se olhar, pois vivia não por amar a vida, mas apenas por temer a morte...
Pensava ser sua vida tediosa desde o abrir até o fechar de seus olhos.
O amanhã cedo ainda lhe parecia noite, mas esperava que o “ Deus ajuda a quem cedo madruga” um dia lhe mostrasse a serventia.
Na espera, apenas sentia-se mais um homem a ir ao trabalho, e dia após dia lhe pregava ao rosto uma imagem descontente e uma alma sedenta de tudo afora rotina.
O que talvez nunca tivesse percebido, pelo desapreço tamanho que dava a própria vida, é de quantas diferentes rotinas ele teve.
Pois entre sonho e realidade há a mera distância que se percorre da rotina, que não se lembra nem sequer acordado.
E foi por olhar a rotina com tédio, que criou uma nova rotina pra se olhar, pois vivia não por amar a vida, mas apenas por temer a morte...
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